11 de março de 2014 | 18:40 Autor: Fernando Brito
Acho que repórter de O Globo não sabia ou fez que não sabia, para arranjar menos problema com a matéria.
Mas a reportagem que mostra que a Light, no Rio, transgride em 100% o
limite de falta de luz não deve ser lida sem saber que a Light, na
verdade, é a Cemig, a Companhia Energética de Minas Gerais, porque Aécio
Neves, como governador, comprou o seu controle e colocou a empresa sob a
direção de um executivo da Alstom (José Luiz Alquéres) e outro da Globo
(Ronnie Vaz Moreira).
Os valores que você vê aí no gráfico são os médios, porque nas áreas mais pobres eles são maiores, muito maiores.
Desde 2006, quando a Rio Minas Energia – empresa da Cemig – e depois a
própria Cemig, diretamente, assumiram o controle da Light, o que já era
ruim piorou.
De oito horas sem luz por mês, os cariocas e parte dos fluminenses passaram a ter 18 horas por mês.
O apagão federal, quando um acidente fez faltar luz por uma ou duas horas é um escândalo.
O bom, mesmo é o apagão da Cemig aqui na Light, que dura 18 horas todo mês, e nesse “friozinho” aqui do Rio…
Esse foi o resultado do “choque de gestão” da turma aecista na Light.
Ou melhor, não foi um choque.
Porque faltou luz.
Tijolaço
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