Mais uma vez mercado internacional demonstra
confiança na estatal brasileira de petróleo; megaoperação de lançamento
de bônus da companhia oferece total de US$ 8,5 bilhões em títulos;
mercado apresentou demanda por US$ 22 bilhões, superando expectativas
iniciais; resgates se darão entre dois e trinta anos; trata-se da maior
operação do tipo feita em todo o mundo este ano; recursos bilionários
garantem plano de investimentos da companhia presidida por Graça Foster
até 2018; analistas já preveem alta de 100% nas ações ao longo do ano
Petrobras lança US$8,5 bi em bônus; demanda supera US$22 bi
Havia expectativas de que a estatal lançasse montante recorde, acima
dos 11 bilhões de dólares obtidos em operação similar em maio do ano
passado, o que acabou não acontecendo.
A subsidiária Petrobras Global Finance está vendendo títulos de dívida em dólares em seis tranches, com vencimentos entre três e 30 anos.
Pela manhã, em resposta ao anúncio da emissão, a diferença entre o rendimento dos bônus da Petrobras no exterior e dos Treasuries com prazo equivalente aumentou no mercado secundário, com a curva de rendimento dos bônus da Petrobras inclinando cerca de 15 pontos básicos.
A operação compreende 1,6 bilhão de dólares em bônus com vencimento em três anos e spread de 250 pontos básicos sobre Treasuries, 1,4 bilhão de dólares em papéis de três anos com spread de 236 pontos sobre a Libor de três meses.
Inclui ainda títulos com prazo de seis anos: 1,5 bilhão de dólares com spread de 330 pontos básicos sobre Treasuries e outros 500 milhões de dólares com spread de 288 pontos sobre a Libor de três meses.
Além disso, há 2,5 bilhões de dólares em papéis de 10 anos com spread de 350 pontos sobre Treasuries e, finalmente, 1 bilhão de dólares em bônus de 30 anos com 360 pontos sobre Treasuries comparáveis, segundo o IFR.
Os coordenadores da operação são HSBC, JPMorgan, Citi, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI.
Os recursos captados pela Petrobras devem ser usados para ajudar a financiar o plano de negócios da companhia de 2014 a 2018. Os investimentos da empresa estimados para o período de cinco anos foram reduzidos em quase 7 por cento em relação ao plano anterior, ainda assim para o robusto montante de 220,6 bilhões de dólares.
A Petrobras padece de alto endividamento e defasagem dos preços dos combustíveis no mercado interno na comparação com os preços internacionais, além de estar enfrentando obstáculos para elevar sua produção. A ação preferencial da companhia acumula queda de cerca de 22 por cento neste ano até 7 de março, contra perda de 10,2 por cento do Ibovespa.
No ano passado, a Petrobras foi classificada como a empresa mais endividada do mundo em um relatório do Bank of America Merrill Lynch. A empresa vem aumentando o tamanho de suas emissões de bônus em dólares ano após ano, pelo menos desde 2009, elevando os custos de financiamento.
Em maio de 2013, a Petrobras protagonizou a maior captação de bônus em dólares por uma companhia da América Latina, ao vender 11 bilhões de dólares nos mercados internacionais. Também foram seis tranches com prazos entre três e 30 anos, e a demanda naquela ocasião superou os 50 bilhões de dólares.
A subsidiária Petrobras Global Finance está vendendo títulos de dívida em dólares em seis tranches, com vencimentos entre três e 30 anos.
Pela manhã, em resposta ao anúncio da emissão, a diferença entre o rendimento dos bônus da Petrobras no exterior e dos Treasuries com prazo equivalente aumentou no mercado secundário, com a curva de rendimento dos bônus da Petrobras inclinando cerca de 15 pontos básicos.
A operação compreende 1,6 bilhão de dólares em bônus com vencimento em três anos e spread de 250 pontos básicos sobre Treasuries, 1,4 bilhão de dólares em papéis de três anos com spread de 236 pontos sobre a Libor de três meses.
Inclui ainda títulos com prazo de seis anos: 1,5 bilhão de dólares com spread de 330 pontos básicos sobre Treasuries e outros 500 milhões de dólares com spread de 288 pontos sobre a Libor de três meses.
Além disso, há 2,5 bilhões de dólares em papéis de 10 anos com spread de 350 pontos sobre Treasuries e, finalmente, 1 bilhão de dólares em bônus de 30 anos com 360 pontos sobre Treasuries comparáveis, segundo o IFR.
Os coordenadores da operação são HSBC, JPMorgan, Citi, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI.
Os recursos captados pela Petrobras devem ser usados para ajudar a financiar o plano de negócios da companhia de 2014 a 2018. Os investimentos da empresa estimados para o período de cinco anos foram reduzidos em quase 7 por cento em relação ao plano anterior, ainda assim para o robusto montante de 220,6 bilhões de dólares.
A Petrobras padece de alto endividamento e defasagem dos preços dos combustíveis no mercado interno na comparação com os preços internacionais, além de estar enfrentando obstáculos para elevar sua produção. A ação preferencial da companhia acumula queda de cerca de 22 por cento neste ano até 7 de março, contra perda de 10,2 por cento do Ibovespa.
No ano passado, a Petrobras foi classificada como a empresa mais endividada do mundo em um relatório do Bank of America Merrill Lynch. A empresa vem aumentando o tamanho de suas emissões de bônus em dólares ano após ano, pelo menos desde 2009, elevando os custos de financiamento.
Em maio de 2013, a Petrobras protagonizou a maior captação de bônus em dólares por uma companhia da América Latina, ao vender 11 bilhões de dólares nos mercados internacionais. Também foram seis tranches com prazos entre três e 30 anos, e a demanda naquela ocasião superou os 50 bilhões de dólares.
© Thomson Reuters 2014 All rights reserved.
Abaixo, notícia anterior de 247:
247 – O mercado internacional de investidores está
dando nesta segunda-feira 10 uma demonstração de confiança na Petrobras
que não se verifica no mercado brasileiro. Enquanto aqui, debaixo de
análises esparramadas na mídia familiar, a companhia é cercada de
críticas e os papeis na bolsa de valores chegam a níveis históricos de
baixa, no exterior o quadro é bem diferente. Montada para ser completada
hoje no final da tarde, uma megaoperação de colocação de bônus da
Petrobras com resgates de dois a trinta anos garantiu reservas de
pedidos iniciais de nada menos que US$ 12 bilhões.
Num momento em que este tipo de operação não tem sido comum, o
resultado antecipado demonstra a confiança dos investidores na estatal
brasileira. No mundo das altas finanças, ninguém compra títulos de
dívida de uma companhia se não tem certeza de que, na data combinada
para o resgate com juros e correções, o papel será honrado.
A megacaptação servirá para bancar o plano de investimentos da
companhia de 2014 a 2018. Os coordenadores da operação são HSBC,
JPMorgan, Citi, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI.
Também nesta segunda-feira 10, em novo sinal de virada, a favor, do
humor do mercado em relação à Petrobras, analistas afirmam que papeis da
estatal a bolsa poderão subir até 100% em 2014 (aqui).
Abaixo, notícia da Agência Reuters a respeito da captação de bônus em andamento nesta segunda-feira 10:
Petrobras prepara megacaptação de bônus; demanda supera US$12
10 Mar (Reuters) - A Petrobras deve precificar nesta segunda-feira
uma emissão multibilionária de bônus no exterior, potencialmente num
montante recorde, informou o IFR, um serviço da Thomson Reuters. Antes
do fim da manhã, a demanda pelos papéis já superava os 12 bilhões de
dólares.
A subsidiária Petrobras Global Finance pretende vender títulos de
dívida em dólares em seis tranches, com vencimentos entre três e 30
anos.
A diferença entre o rendimento dos bônus da Petrobras no exterior e
dos Treasuries com prazo equivalente aumentava no mercado secundário,
antes da precificação dos novos títulos da estatal brasileira.
Em resposta ao anúncio da nova emissão, a curva de rendimento dos bônus da Petrobras inclinou cerca de 15 pontos básicos.
A nova emissão vai compreender títulos com prazos de três anos e de
seis anos, nos dois vencimentos com taxas fixas e flutuantes, e de 10 e
de 30 anos com taxas fixas.
As estimativas de preços iniciais, segundo o IFR, eram de Treasuries
mais 260 pontos, Libor de três meses mais 246 pontos, Treasuries mais
340 pontos, Libor de três meses mais 298 pontos, Treasuries mais 360
pontos e Treasuries mais 370 pontos, respectivamente, de acordo com o
IFR.
Os coordenadores da operação são HSBC, JPMorgan, Citi, Bank of China, BB Investimentos e Bradesco BBI.
Os recursos captados pela Petrobras devem ser usados para ajudar a
financiar o plano de negócios da companhia de 2014 a 2018. Os
investimentos da empresa estimados para o período de cinco anos foram
reduzidos em quase 7 por cento em relação ao plano anterior, ainda assim
para o robusto montante de 220,6 bilhões de dólares.
A Petrobras padece de alto endividamento e defasagem dos preços dos
combustíveis no mercado interno na comparação com os preços
internacionais, além de estar enfrentando obstáculos para elevar sua
produção. A ação preferencial da companhia acumula queda de cerca de 22
por cento neste ano até 7 de março, contra perda de 10,2 por cento do
Ibovespa.
No ano passado, a Petrobras foi classificada como a empresa mais
endividada do mundo em um relatório do Bank of America Merrill Lynch. A
empresa vem aumentando o tamanho de suas emissões de bônus em dólares
ano após ano, pelo menos desde 2009, elevando os custos de
financiamento.
Recentemente, uma fonte disse à Reuters que a Petrobras poderia
colocar entre 10 bilhões e 13 bilhões de dólares em títulos no mercado
internacional em 2014.
Em maio de 2013, a Petrobras protagonizou a maior captação de bônus
em dólares por uma companhia da América Latina, ao vender 11 bilhões de
dólares nos mercados internacionais. Também foram seis tranches com
prazos entre três e 30 anos, e a demanda naquela ocasião superou os 50
bilhões de dólares.
Brasil 247
Nenhum comentário:
Postar um comentário