Romeu Pinto Jr. responde ao processo criminal
aberto pela Justiça Federal em São Paulo por lavar dinheiro da Alstom
para subornar ex-diretores de uma extinta estatal de energia paulista
entre 1998 e 2002; propina também foi paga à Secretaria de Energia, na
época comandada por Andrea Matarazzo; agora, investigadores suíços
provam que sua empresa, a MCA Uruguay, também assinou em 1998 um
contrato com a Cegelec para consultoria na estatal federal no valor de
US$ 13,4 milhões; na época, gestão era de Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002) e o setor elétrico era controlado pelo PFL, hoje Democratas
247 – O lobista acusado de ser intermediário de
propinas da Alstom a agentes públicos de estatais de energia de São
Paulo pode ter praticado esquema também em Furnas.
Romeu Pinto Jr. responde ao processo criminal aberto pela Justiça
Federal em São Paulo por lavar dinheiro da Alstom para subornar
ex-diretores de uma extinta estatal de energia paulista entre 1998 e
2002. Ele teve quase R$ 8 milhões bloqueados pela Justiça.
Multinacional francesa visava projeto no valor atualizado de R$ 181,3
milhões com a Empresa Paulista de Transmissão de Energia (EPTE).
Segundo documento encontrado da sede da Alstom, a Secretaria de Energia
recebeu 3% do contrato (R$ 1,56 milhão). Já as diretorias financeira,
administrativa e técnica da EPTE aparecem como destinatárias de 1,5% (R$
780 mil), 1% (R$ 520 mil) e 0,13% (R$ 67,6 mil), respectivamente. No
momento da assinatura do contrato, o secretário de Energia era Andrea
Matarazzo. De acordo com denúncias publicadas pela revista Veja e a
Folha de S. Paulo, parte desse dinheiro foi usado na contabilidade
paralela do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na disputa
presidencial de 1998.
Investigadores suíços agora provam que a MCA Uruguay, offshore
pertencente a Pinto Jr., assinou em 5 de maio de 1998 um contrato com a
Cegelec, subsidiária da Alstom, para consultoria em um projeto de
telecomunicações para Furnas, no valor de US$ 13,4 milhões, em valores
da época.
Na época, a gestão federal era de Fernando Henrique Cardoso
(1995-2002), o setor elétrico foi controlado pelo PFL, hoje Democratas.
Leia aqui matéria do Estado de S. Paulo sobre o assunto.
Brasil 247
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