Ex-deputado José Genoino, condenado a quatro anos e
oito meses de prisão na Ação Penal 470, vai passar por nova perícia
médica, no sábado (12), às 14h, no Instituto de Cardiologia do Distrito
Federal; se no resultado da perícia, que será feita por uma equipe
médica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o presidente do
Supremo, Joaquim Barbosa, vai decidir se Genoino continuará em prisão
domiciliar ou retornará ao Presídio da Papuda, no Distrito Federal.
André Richter - Repórter da Agência Brasil
O ex-deputado José Genoino, condenado a quatro anos e oito meses de
prisão na Ação Penal 470, o processo do mensalão, vai passar por nova
perícia médica, no sábado (12), às 14h, no Instituto de Cardiologia do
Distrito Federal. Com base no resultado da perícia, que será feita por
uma equipe médica do Hospital Universitário de Brasília (HUB), o
presidente do Supremo, Joaquim Barbosa, vai decidir se Genoino
continuará em prisão domiciliar ou retornará ao Presídio da Papuda, no
Distrito Federal.
Genoino teve prisão decretada em novembro do ano passado e chegou a
ser levado para a Penitenciária da Papuda. Mas, por determinação de
Barbosa, ganhou o direito de cumprir prisão domiciliar temporária.
Durante o período em que ficou na Papuda, o ex-deputado passou mal e foi
levado para um hospital particular.
O advogado do ex-parlamentar, Luiz Fernando Pacheco, defende que ele
cumpra prisão domiciliar definitiva. De acordo com o advogado, Genoino é
portador de cardiopatia grave e não tem condições de cumprir a pena em
um presídio, por ser "paciente idoso, vítima de dissecção da aorta".
Segundo Pacheco, o sistema penitenciário não tem condições de oferecer
tratamento médico adequado ao ex-parlamentar.
No dia 4 deste mês, a Câmara dos Deputados rejeitou o pedido de
aposentadoria por invalidez, apresentado por Genoino. Com a decisão da
Câmara, o ex-parlamentar deixou de receber o benefício integral de R$
26,7 mil pagos aos parlamentares no exercício do mandato. No entanto,
continua a receber aposentadoria por tempo de contribuição, no valor de
R$ 20 mil por mês.
No laudo divulgado hoje (10), uma junta formada por quatro médicos
concluiu, depois de analisar exames médicos complementares solicitados.
que ele não é portador de invalidez que o impossibilite de trabalhar.
Brasil 247
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