Organização das Nações Unidas para a Alimentação e
a Agricultura (FAO) destacou que esforços do país na área são "um
exemplo mundial" a ser seguido; "O que a Venezuela faz se chama
segurança alimentar", disse Raul Benítez, diretor latino-americano da
organização
*Leandra Felipe - Correspondente da Agência Brasil/EBC
A Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura
(FAO) destacou nesta quinta-feira 3 que os esforços da Venezuela para
erradicar a fome e a pobreza na região são "um exemplo mundial" a ser
seguido.
Segundo o organismo da ONU, as medidas adotadas na Venezuela, de
maneira sistemática, no curto e longo prazo, foram fundamentais, não
apenas "para colocar um prato de alimentos na mesa, mas por fazer isso
de maneira sustentável", disse Raul Benítez, diretor da FAO para a
América Latina.
Benítez representou a FAO em Caracas, capital venezuelana, em uma
reunião com a Petrocaribe (Aliança Petrolífera comandada pela
Venezuela). O tema do encontro foi a discussão de um plano de ação para
erradicar a fome no Continente americano.
"O que a Venezuela faz se chama segurança alimentar. Isso é fruto de
um esforço importante do governo venezuelano nos últimos anos",
acrescentou. Ele comentou que se mais países adotassem a política para
erradicar a fome, a solução para o problema estaria bem encaminhada.
Mas ele disse que mesmo na América Latina e no Caribe a solução
completa ainda não foi alcançada. "Infelizmente, na região ainda temos
40 milhões de pessoas com fome e, ainda que tenhamos avançado, mais que
em qualquer outra parte do planeta, o único número que podemos aceitar é
zero, que não existam pessoas com fome", destacou.
Raul Benítez insistiu para que os governos da região tentem
aprofundar e assegurar todos os processos para "enriquecer os grupos
mais vulneráveis das nossas sociedades com programas de assistência
direta e, paralelamente, implementar medidas que possam superar o
problema da pobreza".
O modelo venezuelano de segurança alimentar é subsidiado pela
indústria petroleira do país e garante a venda de alimentos a preços
muito baratos. Atualmente, o modelo sofre com dificuldades encontradas
pelo governo para suprir a demanda. Há no país uma escassez de produtos
básicos, tanto nas redes privadas quanto nos mercados estatais.
*Com informações da Agência Lusa e da Tv Multiestatal Telesur
Brasil 247
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