A notícia será dada ao País pelo ministro da
Fazenda, Guido Mantega: sim, o Brasil cumpriu sua meta fiscal em 2013; o
número de dezembro, que ainda está sendo fechado, permitirá que o
superávit acumulado supere a meta de R$ 73 bilhões; notícia é importante
num ano em que setores da sociedade tentaram instilar pessimismo
infundado sobre apagão, inflação do tomate, disparada do câmbio e,
finalmente, descontrole das contas públicas
247 - Está
marcada para esta sexta-feira, na sede do Ministério da Fazenda, em
Brasília, a derrubada da última trincheira da "guerra psicológica"
movida por setores da oposição contra a política econômica. Às 12h30, o
ministro Guido Mantega anunciará ao País que o governo federal cumpriu
sua meta de superávit primário traçada para 2013, que era de R$ 73
bilhões – valor suficiente para impedir o crescimento da relação entre a
dívida interna e o Produto Interno Bruto.
O anúncio é importante porque o
"descontrole fiscal" era o último pilar do terrorismo liderado por
setores da imprensa contra o País.
Em janeiro, Globo e Folha de S. Paulo prometeram apagão. Não aconteceu.
Em abril, Veja e Época, com o
auxílio luxuoso de Ana Maria Braga e seu colar de tomates, previram a
disparada da inflação. Ela fechará o ano abaixo de 6%.
Depois, as críticas se concentraram
contra a falta de independência do Banco Central. No entanto, Alexandre
Tombini elevou os juros e conteve as expectativas negativas.
Em agosto, foi a vez de prever a disparada do dólar, que fecharia o ano acima de R$ 3. Outra aposta furada.
Sobrou, então, o ataque à
"contabilidade criativa" e ao "descontrole das contas públicas".
Entretanto, com o superávit de R$ 28,8 bilhões divulgado em novembro, o
saldo acumulado no ano bateu em R$ 62,4 bilhões.
O número total do ano ainda está
sendo fechado pelos técnicos da Fazenda, mas ficará bem acima dos R$ 73
bilhões prometidos ao mercado. O que dará certa folga fiscal ao governo
no início de 2014. Assim, o ministro Mantega deverá se comprometer,
também, nesta sexta, com uma meta agressiva para este ano.
Todas as previsões dos que apostaram na "guerra psicológica" fracassaram. Mas isso não significa que não haverá outras em 2014.
Brasil 247
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