Temos time: Felipão convoca os 23 jogadores que
irão representar o Brasil na Copa; em cerimônia grandiosa, para 700
jornalistas, técnico divulgou a partir das 11h35 uma aposta que
extrapola o esporte; desempenho da Seleção Brasileira, queira-se ou não,
vai influir diretamente no comportamento geral da população; haverá
briga ou festa?; "Ninguém sabe o que será da Copa do Mundo", diz
cientista político Gaudêncio Torquato; o escrete de Felipão vai empolgar
a galera? "Muitos podem não concordar, mas, a partir dessa convocação,
que os 23 convocados sejam muito bem recebidos. Que todos juntos,nós
tenhamos um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos, que é
conquistar a Copa", pediu, patrioticamente, o técnico; dos 23
convocados, apenas quatro jogam em equipes do Brasil; 17 farão sua
primeira Copa; lista
247 - A Seleção Brasileira está convocada:
Goleiros: Jefferson (Botafogo), Julio César (Toronto) e Victor (Atlético-MG).
Zagueiros: Dante (Bayern de Munique), David Luiz (Chelsea), Henrique (Napoli) e Thiago Silva (PSG).
Laterais: Daniel Alves (Barcelona), Maicon (Roma), Marcelo (Real Madrid) e Maxwell (PSG).
Meio-campistas: Fernandinho (Manchester City), Hernanes (Inter de Milão), Luiz Gustavo (Wolfsburg), Oscar (Chelsea), Paulinho (Tottenham), Ramires (Chelsea) e Willian (Chelsea).
Atacantes: Bernard (Shakhtar), Fred (Fluminense), Hulk (Zenit), Jô (Atlético-MG) e Neymar (Barcelona).
Esses foram os nomes anunciados pelo técnico Luiz Felipe Scolari a
partir das 11h35 de hoje, em cerimônia acompanhada por 700 jornalistas.
Cada um deles fará parte da missão conjunta de levantar a população
brasileira e dar a cara, ainda incerta, para a Copa do Mundo no Brasil. O
desempenho, queira-se ou não, estará diretamente ligado o clima geral
do evento. Foi assim na Copa das Confederações, quando, nitidamente, a
campanha da equipe de Felipão rumo ao título arrefeceu o cerco os
estádios, especialmente no Nordeste, ganhou a opinião pública e suavizou
os ânimos tensos após as manifestações de junho. Os gols de Neymar e
Cia. tiveram repercussão social.
O primeiro a entender essa relação é o próprio Felipão. Antes de ler a
lista, ele pediu diretamente, na abertura da entrevista, ao torcedor
para apoiar:
- Muitos podem não concordar, mas, a partir dessa convocação, que os
23 convocados sejam muito bem recebidos. Que todos juntos, nós tenhamos
um norte, para seguirmos na direção do que mais desejamos, que é
conquistar a Copa", pediu, patrioticamente, o técnico.
- No oficial, eu tenho a incumbência de ganhar o Mundial, definiu
Felipão. Ele lembrou, a respeito da pressão do cargo, que na convocação
para a Copa de 2002, quando foi campeão mundial na Coréia e no Japão,
precisou driblar a imprensa em razão de críticas que o perseguiam.
- Desta vez, dormi tranquilo, contou. "Quero ganhar o Mundial junto com todo mundo".
- Espero que tenham o bom senso de saber que não é o momento de que
nós recebamos a, b o c. O momento é de trabalho, e que a gente tenha
esse respeito, disse Felipão, na entrevista coletiva, sobre uma pergunta
em relação ao provável assédio de políticos sobre a Seleção. E avisou:
"Não sou eu que fecha portões para treinos, é a Fifa. Visitas de pai,
mão, tio, tia, cachorro, não. Quem não gostar, saia da Seleção".
Na Copa, porém, a pressão será plena sobre a equipe. "Ninguém sabe o
que será a Copa do Mundo", resume ao 247 o professor Gaudêncio Torquato.
"É natural que o desempenho da equipe seja um fator determinante para o
humor geral". Entre um forte esquema de segurança para evitar
manifestações violentas e o histórico amor dos brasileiros pela Seleção
Brasileira, o Mundial no Brasil pode ser, como afirma a presidente Dilma
Rousseff, a #copadascopas. Ou não.
A falta de obras de infraestrutura prometidas e o estouro no
orçamento de praticamente todos os estádios construídos para a Copa já
formaram um coquetel explosivo. Ele pode não explodir, porém, se as
estrelas de Felipão corresponderem ao que todos esperam. Scolari, que
levou a Seleção Brasileira ao pentacampeonato mundial em 2002, agora
terá a missão de conduzir o grupo ao hexa e ainda espantar o fantasma de
1950, quando o Brasil foi derrotado em casa na final da Copa pelo
Uruguai. Faltam 37 dias para o Mundial. Antes da estreia no dia 12, o
time fará dois amistosos: no dia 3 de junho, o Brasil enfrentar o
Panamá, no Serra Dourada, em Goiânia; três dias depois, a Seleção entra
em campo para medir forças com a Sérvia, no Morumbi, em São Paulo.
Abaixo, despacho da agência Reuters sobre os riscos embutidos na Copa do Mundo no Brasil:
Realidade dura fora de campo torna fantasma do Maracanazo o menor dos pesadelos
Por Pedro Fonseca
RIO DE JANEIRO, 6 Mai (Reuters) - Das duas grandes oportunidades que a
Copa do Mundo de 2014 representava para o Brasil, a chance de melhorar a
infraestrutura do país e mostrar ao mundo um nova cara parece já ter se
perdido diante dos percalços nos preparativos, e resta agora como
esperança enterrar as tristes lembranças do Maracanazo para evitar um
fiasco.
Ao lado de Romário e Paulo Coelho, escolhidos para mostrar exemplos
de sucesso do país, o então presidente Luiz Inácio Lula da Silva
prometeu em cerimônia na sede da Fifa, em Zurique, que os dirigentes da
federação internacional poderiam ficar tranquilos.
"O Brasil saberá, orgulhosamente, fazer a sua lição de casa, realizar
uma Copa do Mundo para argentino nenhum colocar defeito", disse.
O ano era 2007, quando o Brasil vivia uma euforia econômica
impulsionada pelo crescimento de 6,1 por cento do PIB -- o maior em 20
anos. Nas palavras de Lula, o Brasil estava "assumindo uma
responsabilidade enquanto nação para provar ao mundo que nós temos uma
economia crescente, estável, que nós somos um dos países que estão com a
sua estabilidade conquistada".
Nos sete anos que se seguiram, viu-se uma repetição da conhecida
história de atrasos em obras, estouros de orçamento, promessas não
cumpridas e um acúmulo de problemas, que resultou em duras críticas,
inclusive da Fifa.
"Há uma série de equívocos do governo. O governo começou prometendo
que a Copa transformaria uma série de questões estruturais do Brasil,
sendo que a Copa nunca teve condições de transformar nada disso. Esse
foi o grande erro estratégico do governo, prometer demais e entregar de
menos", disse à Reuters Pedro Trengrouse, consultor da Organização das
Nações Unidas (ONU) na Copa e coordenador de projetos da Fundação
Getulio Vargas.
A célebre frase do "chute no traseiro" disparada pelo
secretário-geral da Fifa, Jérôme Valcke, para cobrar celeridade nos
preparativos do Brasil tornou-se símbolo dos problemas enfrentados pelo
país.
Primeiro as autoridades prometeram uma revolução na infraestrutura
brasileira diante da oportunidade de realizar a Copa do Mundo, seguida
dois anos depois pelos Jogos Olímpicos.
Quando ficou claro que isso não aconteceria, esperava-se que ao menos
estádios e aeroportos ficassem prontos a contento para receber as 31
seleções visitantes e seus torcedores, além dos milhares de fãs
brasileiros que vão acompanhar partidas do Mundial em seus Estados ou
viajar pelo país.
A menos de 40 dias da abertura da Copa, nem isso foi feito.
"É uma situação triste, porque no início, quando se falou de Copa e
Olimpíada no Brasil, todo mundo ficou animado porque a nossa expectativa
era que a gente tivesse um avanço de infraestrutura, de mobilidade
urbana, de aeroportos, e infelizmente isso não aconteceu. Tempo para
isso nós tivemos", disse o ex-volante Mauro Silva, campeão mundial em
1994.
"A gente está prestes a iniciar a competição e realmente tem uma
dificuldade, os aeroportos não estão prontos. A gente teria uma chance
grande de mostrar para o mundo um país mais moderno, mais eficiente, mas
espero que tudo transcorra bem, que o Brasil vença a Copa."
PRAZOS EXPIRADOS
Por diversas vezes a Fifa se viu obrigada a adiar os prazos para
conclusão dos estádios, que ainda são uma dor de cabeça. Das 12 arenas
da Copa, somente dois ficaram prontos no prazo inicial --Mineirão, em
Belo Horizonte, e Castelão, em Fortaleza--, e dos seis estádios que não
foram utilizados na Copa das Confederações, três ainda estão
incompletos: as arenas Corinthians (São Paulo), da Baixada (Curitiba) e
Pantanal (Cuiabá).
Ao contrário do previsto na candidatura brasileira, que prometia
estádios financiados pela iniciativa privada ao custo estimado de 1,1
bilhão de dólares (cerca de 2,4 bilhões de reais no câmbio atual), as
arenas só saíram graças ao pesado financiamento do poder público, e ao
custo estimado de 8 bilhões de reais. Somente a arena de Brasília, a
mais cara da Copa e com denúncias de superfaturamento, teve custo de 1,4
bilhão de reais.
Do lado de fora dos estádios, as estruturas temporárias previstas nos
contratos assinados pelas cidades-sede também se tornaram problemas.
Muitas sedes se recusaram a gastar os estimados de 22 milhões a 60
milhões de reais para erguer essas áreas, que só devem ficar prontas em
cima da hora.
Entre as inúmeras obras de infraestrutura e mobilidade urbana
previstas para melhorar a vida dos moradores das cidades-sede, muitas
não saíram sequer do papel, enquanto outras atrasaram e só vão ficar
prontas depois do Mundial.
No caso dos aeroportos, o terminal do Rio de Janeiro, uma das
principais portas de entrada de turistas estrangeiros e que receberá um
grande número de torcedores durante a Copa, simboliza os problemas do
setor.
Concedido à iniciativa privada somente em novembro do ano passado, o
Galeão está com as obras sob responsabilidade do governo atrasadas e, de
acordo com o ministro da Aviação Civil, Moreira Franco, o local corre
até mesmo risco de sofrer um apagão durante o Mundial.
Os problemas se repetem em outras cidades-sede, com destaque para
Cuiabá --que teve seu aeroporto avaliado como o pior do país em pesquisa
da Secretaria de Aviação Civil divulgada em abril-- e Fortaleza, que
foi forçada a construir uma instalação provisória (o chamado
"puxadinho") para receber os visitantes devido ao atraso na reforma do
terminal.
"Nós podíamos ter aproveitado melhor sete anos que tivemos para
montagem de tudo que precisávamos em relação a tudo, no Brasil.
Aeroportos, estradas, educação, uma série de detalhes. Muita coisa.
Podíamos ter aproveitado muito, mas muito melhor. Perdemos tempo e não
vamos ter mais tempo", reconheceu o técnico da seleção brasileira, Luiz
Felipe Scolari, em entrevista recente à TV Globo.
O evento enfrenta ainda a ameaça de protestos como os vistos durante a
Copa das Confederações, do ano passado, que atacaram o uso de dinheiro
público na organização do Mundial.
BOLA ROLANDO
O cenário fora das quatro linhas levou a uma queda brusca do apoio a
realização do Mundial em casa, de 79 por cento em 2008 para 52 por cento
em fevereiro deste ano. Mas, num país onde o futebol tem a dimensão que
tem, tudo pode mudar quando a bola começar a rolar, especialmente se
Neymar e companhia fizerem o povo esquecer tudo que está fora do
gramado.
A volta de Luiz Felipe Scolari à seleção brasileira para substituir
Mano Menezes no fim de 2012 mudou a cara de um time que, até então,
parecia refletir as incertezas vividas pelo Brasil nos preparativos para
receber o Mundial.
"Acho que o Brasil está muito bem servido. Vejo a seleção com seus
setores muito fortalecidos. A defesa do Brasil tem jogadores
consagrados, o meio-campo com boa marcação e criatividade e na frente
vamos ter um dos três melhores do mundo, que de repente depois da Copa
pode ser o primeiro, que é o Neymar", disse o campeão de 1970 Clodoaldo.
Em 20 jogos sob a liderança do comandante do penta, o Brasil venceu
14, incluindo os cinco disputados a caminho da conquista do título da
Copa das Confederações diante da campeã mundial Espanha no Maracanã
lotado.
Apesar da escala infinitamente menor do torneio em relação à Copa do
Mundo, a conquista serviu para mostrar ao mundo a força que a seleção
brasileira terá em casa para tentar apagar as tristes lembranças do
maior fracasso de sua história, a derrota por 2 x 1 para o Uruguai na
final da Copa de 1950 no mesmo Maracanã.
Com um time construído equilibrando jovens como Neymar e Oscar com
nomes de maior experiência como Julio Cesar, Thiago Silva e Fred,
Felipão conseguiu reconquistar a confiança da torcida -- refletida no
entrosamento entre o time e a arquibancada no momento do hino nacional,
antes das partidas.
"Os torcedores podem fazer com que a seleção possa sair vitoriosa...
podem ajudar a apagar aquela mancha negra que ainda paira no Maracanã",
disse o campeão mundial de 1962 Amarildo, que substituiu Pelé naquela
Copa, e contou ter chorado muito, aos 11 anos, ao ouvir pelo rádio a
derrota da Copa em casa.
(Reportagem adicional de Tatiana Ramil, em São Paulo)
Conheça detalhes e problemas dos 12 estádios da Copa
SÃO PAULO, 6 Mai (Reuters) - A Copa do Mundo será disputada nas
cidades de Belo Horizonte, Brasília, Cuiabá, Curitiba, Fortaleza,
Manaus, Natal, Porto Alegre, Recife, Rio de Janeiro, Salvador e São
Paulo, de 12 de junho a 13 de julho.
Dos 12 estádios do torneio, seis foram utilizados na Copa das
Confederações, em junho do ano passado, e os outros seis ficaram prontos
fora do prazo inicial estipulado pela Fifa, que era dezembro.
Veja a seguir detalhes e curiosidades sobre os estádios do Mundial:
BELO HORIZONTE
Estádio: Mineirão
Capacidade: 62 mil
Investimento: 695 milhões de reais
Número de jogos: 6, incluindo oitavas de final e semifinal
Depois de um processo de reforma de quase três anos, o novo Mineirão
foi entregue em 21 de dezembro de 2012 para a Copa das Confederações de
2013. O Mineirão e o Castelão, em Fortaleza, foram os únicos a ficar
prontos no prazo estipulado pela Fifa.
BRASÍLIA
Estádio: Estádio Nacional Mané Garrincha
Capacidade: 72 mil
Investimento: 1,4 bilhão de reais
Número de jogos: 7, incluindo oitavas, quartas de final e disputa do 3o lugar
Construído no local de um antigo estádio que foi demolido, o novo
Mané Garrincha é o mais caro da Copa. Sem nenhum time grande na cidade, a
arena tenta atrair clubes de outros Estados. Um operário morreu durante
as obras no local.
CUIABÁ
Estádio: Arena Pantanal
Capacidade: 44 mil
Investimento: 570 milhões de reais
Número de jogos: 4
Durante as obras, o estádio sofreu um incêndio em parte do subsolo em
outubro de 2013 que despertou preocupações sobre possíveis danos
estruturais, conforme revelado pela Reuters em fevereiro.
CURITIBA
Estádio: Arena da Baixada
Capacidade: 43 mil
Investimento: 330 milhões de reais
Número de jogos: 4
Correu risco de ficar fora da Copa por causa de atrasos e só foi
reconfirmada como sede em fevereiro. A ideia de construir uma cobertura
retrátil foi abandonada para não atrasar ainda mais a obra.
FORTALEZA
Estádio: Castelão
Capacidade: 64 mil
Investimento: 518,6 milhões de reais
Número de jogos: 6, incluindo oitavas e quartas de final
O estádio de Fortaleza foi o primeiro a ser entregue: a cerimônia
ocorreu em 16 de dezembro de 2012. Vai receber um jogo da seleção
brasileira, contra o México, no dia 17 de junho.
MANAUS
Estádio: Arena da Amazônia
Capacidade: 44 mil
Investimento: 669,5 milhões de reais
Número de jogos: 4
Mais um estádio que deve ter pouca utilidade depois da Copa. Três
operários morreram durante as obras e um quarto morreu devido a um
ataque cardíaco em um centro de convenções ao lado da arena.
NATAL
Estádio: Arena das Dunas
Capacidade: 42 mil
Investimento: 400 milhões de reais
Número de jogos: 4
Candidato a "elefante branco", o estádio, foi projetado para receber
convenções, exposições e espetáculos nacionais e internacionais.
PORTO ALEGRE
Estádio: Beira-Rio
Capacidade: 50 mil
Investimento: 330 milhões de reais
Número de jogos: 5, incluindo oitavas de final
Uma polêmica sobre quem pagaria pelas estruturas temporárias envolveu
o novo Beira-Rio. Apenas no final de março a Assembleia Legislativa do
Rio Grande do Sul aprovou projeto de lei que concedeu isenção fiscal a
empresas que financiassem essas instalações, consideradas fundamentais
pela Fifa para o torneio.
RECIFE
Estádio: Arena Pernambuco
Capacidade: 46 mil
Investimento: 532,6 milhões de reais
Número de jogos: 5, incluindo oitavas de final
Construída na cidade de São Lourenço da Mata (região metropolitana de
Recife), a arena tem todos os assentos vermelhos, uma homenagem aos
três principais clubes do Estado: Sport, Santa Cruz e Náutico.
RIO DE JANEIRO
Estádio: Maracanã
Capacidade: 78,6 mil
Investimento: 1,05 bilhão de reais
Número de jogos: 7, incluindo oitavas, quartas e a final
Orçada inicialmente em cerca de 600 milhões de reais, a reforma do
Maracanã saltou para mais de 1 bilhão mediante vários problemas surgidos
ao longo do processo, incluindo a necessidade de refazer a estrutura da
cobertura. Além das dificuldades nas obras, o estádio foi cena de
outros problemas, como a desocupação de um prédio vizinho onde funcionou
no passado o Museu do Índio, em que houve confrontos com a polícia.
Inaugurado às vésperas da Copa das Confederações, o estádio passou no
teste no ano passado, quando recebeu quase 80 mil torcedores na final
entre Brasil e Espanha.
SALVADOR
Estádio: Fonte Nova
Capacidade: 55 mil, sendo 5 mil lugares temporários
Investimento: 689,4 milhões de reais
Número de jogos: 5, incluindo oitavas e quartas de final
Entregue em abril de 2013 depois de uma reforma de dois anos e meio,
parte da cobertura do estádio se rompeu por causa da chuva em maio. Os
responsáveis pela obra tiveram que correr contra o tempo para corrigir o
problema antes do início da Copa das Confederações, no ano passado.
SÃO PAULO
Estádio: Arena Corinthians
Capacidade: 68 mil
Investimento: 950 milhões de reais
Número de jogos: 6, incluindo abertura, oitavas e semifinal
Sede da abertura do Mundial, o estádio esteve envolvido em polêmicas
como atraso para o início das obras e o financiamento, mas a construção
ficou marcada pela morte de três operários, dois deles devido à queda de
um guindaste, no final de novembro. O acidente atrasou a conclusão das
obras e a arena só terá um jogo como evento-teste para a Copa.
(Reportagem de Tatiana Ramil)
Brasil 247
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