terça-feira, 6 de maio de 2014

Por "rédeas curtas" nas eleições, Mello quer multa contra Dilma

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Presidente do TSE, o ministro Marco Aurélio Mello defendeu nesta terça (6) multa à presidente Dilma Rousseff por reunião no Palácio da Alvorada que contou com o ex-presidente Lula e cobrou dos colegas "rédeas curtas" nas eleições de outubro; tribunal começou a analisar representação contra Dilma por encontro com Lula e integrantes e integrantes de sua equipe da campanha de reeleição na residência oficial da Presidência, em março; julgamento foi suspenso após pedido de vistas de Dias Toffoli
6 de Maio de 2014 às 21:08


247 - O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Marco Aurélio Mello defendeu nesta terça-feira (6) multa à presidente Dilma Rousseff por reunião no Palácio da Alvorada que contou com o ex-presidente Lula e cobrou dos colegas "rédeas curtas" nas eleições de outubro. O tribunal começou a analisar hoje representação contra Dilma por encontro com Lula e integrantes e integrantes de sua equipe da campanha de reeleição na residência oficial da Presidência, em março.


O julgamento foi suspenso depois do pedido de vista do ministro Dias Toffoli, após os ministros Admar Gonzaga e Luciana Lóssio votarem pela rejeição da ação e Marco Aurélio Mello antecipar seu voto a favor da multa. Marco Aurélio fez duras críticas ao comportamento de forma geral dos pré-candidatos para as eleições de outubro.


"O que se tem no Brasil é verdadeira hipocrisia. A propaganda eleitoral está em nossos lares mediante o desvirtuamento da propaganda partidária e mediante a publicidade implícita, publicidade voltada a enaltecer a figura deste ou daquele. [...] Ou o tribunal mantém rédeas curtas ou vamos aguardar o que acontecerá até o dia 5 de outubro", disse o presidente do TSE.


Ele ainda rebateu argumento dos colegas de que não é possível afirmar que o encontro de Dilma e Lula no Alvorada teve finalidade eleitoral porque ainda não há candidatos ao Palácio do Planalto oficializados. "Não posso conceber que leve a concluir-se que não havendo candidatos escolhidos tudo e possível". E completou: "o que eu houve no Palácio do Alvorada? Não se poderia negar que a finalidade seria política, mas a meu ver não basta aludir-se à política, aqui o fim visado seria justamente o pleito de 2014", disse.



Brasil 247

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