Presidente do TSE, o ministro Marco Aurélio Mello
defendeu nesta terça (6) multa à presidente Dilma Rousseff por reunião
no Palácio da Alvorada que contou com o ex-presidente Lula e cobrou dos
colegas "rédeas curtas" nas eleições de outubro; tribunal começou a
analisar representação contra Dilma por encontro com Lula e integrantes e
integrantes de sua equipe da campanha de reeleição na residência
oficial da Presidência, em março; julgamento foi suspenso após pedido de
vistas de Dias Toffoli
247 - O presidente do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE), o ministro Marco Aurélio Mello defendeu nesta
terça-feira (6) multa à presidente Dilma Rousseff por reunião no Palácio
da Alvorada que contou com o ex-presidente Lula e cobrou dos colegas
"rédeas curtas" nas eleições de outubro. O tribunal começou a analisar
hoje representação contra Dilma por encontro com Lula e integrantes e
integrantes de sua equipe da campanha de reeleição na residência oficial
da Presidência, em março.
O julgamento foi suspenso depois do pedido de vista do ministro Dias
Toffoli, após os ministros Admar Gonzaga e Luciana Lóssio votarem pela
rejeição da ação e Marco Aurélio Mello antecipar seu voto a favor da
multa. Marco Aurélio fez duras críticas ao comportamento de forma geral
dos pré-candidatos para as eleições de outubro.
"O que se tem no Brasil é verdadeira hipocrisia. A propaganda
eleitoral está em nossos lares mediante o desvirtuamento da propaganda
partidária e mediante a publicidade implícita, publicidade voltada a
enaltecer a figura deste ou daquele. [...] Ou o tribunal mantém rédeas
curtas ou vamos aguardar o que acontecerá até o dia 5 de outubro", disse
o presidente do TSE.
Ele ainda rebateu argumento dos colegas de que não é possível afirmar
que o encontro de Dilma e Lula no Alvorada teve finalidade eleitoral
porque ainda não há candidatos ao Palácio do Planalto oficializados.
"Não posso conceber que leve a concluir-se que não havendo candidatos
escolhidos tudo e possível". E completou: "o que eu houve no Palácio do
Alvorada? Não se poderia negar que a finalidade seria política, mas a
meu ver não basta aludir-se à política, aqui o fim visado seria
justamente o pleito de 2014", disse.
Brasil 247
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