Empresa que levou os dois contratos, fechados em
2008 e 2009, foi a companhia espanhola CAF (Construciones y Auxiliar de
Ferrocarriles), suspeita de envolvimento no cartel denunciado pela
Siemens, montado em contratos com governos tucanos desde a gestão de
Mario Covas (1998); estatal alega ter usado como referência "orçamento
estimativo", baseado em preços de compras anteriores; método é
contestado pelo Tribunal de Contas
247 – Durante sua gestão no governo de São
Paulo, José Serra (PSDB) autorizou a compra de 48 trens para a CPTM por
cerca de R$ 2 bilhões sem pesquisar preço, conforme determinação da lei.
A empresa que levou os contratos foi a companhia espanhola CAF
(Construciones y Auxiliar de Ferrocarriles), citada no cartel denunciado
pela Siemens, montado em contratos com governos tucanos desde a gestão
de Mario Covas (1998).
A decisão foi comprovada em relatório do Tribunal de Contas do
Estado. A CPTM alega ter usado "orçamento estimativo", baseado em preços
de compras anteriores.
Investigações da Corregedoria Geral da Administração, órgão montado
pelo atual governador Geraldo Alckmin (PSDB), atribuem a
responsabilidade ao engenheiro Osvaldo Spuri - que foi presidente da
comissão de licitação nos dois casos. Atualmente, ele ocupa o posto de
secretário municipal de Infraestrutura Urbana da Prefeitura de São
Paulo.
Segundo números apurados a partir de dados do Sistema de Informações
Gerenciais da Execução Orçamentária (Sigeo) do governo do estado, em
2013 foi empenhado R$ 1,1 bilhão e pago às empresas vinculadas ao cartel
quase R$ 784 milhões.
Três secretários do governo Geraldo Alckmin (PSDB) são citados como
destinatários do suborno: o chefe da Casa Civil, Edson Aparecido, o
secretário de Energia, José Aníbal e o hoje secretário do
Desenvolvimento Econômico, Rodrigo Garcia (DEM) (leia aqui reportagem da Folha de S. Paulo sobre o assunto).
Brasil 247
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